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CPI e criptomoedas: mercado atinge US$ 4 tri com BTC a US$ 115 mil

O mercado de criptomoedas está em alta, atingindo a marca de impressionantes US$ 4 trilhões nesta manhã de sexta-feira (12). O Bitcoin, por exemplo, é negociado a US$ 115 mil, com sua dominância caindo para 57,2%. A maioria das altcoins também está aproveitando essa maré boa, com índices de crescimento de até dois dígitos, enquanto os investidores parecem estar um pouco mais na deles, com uma neutralidade em torno de 50%.

O que impulsionou essa entrada de grana no mercado? A resposta vem com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos. O índice apresentou uma alta de 0,4% em agosto, um pouco acima da expectativa que era de 0,2% em julho, de acordo com o Departamento do Trabalho. A inflação, que tem sido influenciada por elementos como energia e alimentos, não assustou tanto o mercado de ações, que bateu novos recordes históricos no S&P 500 e no Nasdaq. O S&P fechou a 6.587,47 pontos (+0,85%) e o Nasdaq a 22.043,07 pontos (+0,72%).

Além disso, o CPI se seguiu à divulgação do Índice de Preços ao Produtor (PPI), que teve uma leve retração de 0,1% em agosto em relação a julho, algo que pegou os analistas de surpresa. Também vieram na mesma semana dados fracos sobre o mercado de trabalho, onde apenas 22 mil postos de trabalho foram criados em agosto, muito abaixo da expectativa de 75 mil. Isso tudo faz com que muitos acreditem que o Federal Reserve (Fed) pode baixar os juros em breve, o que poderia aquecer o mercado de criptomoedas devido à necessidade de uma injeção de liquidez na economia.

A confiança no mercado está mostrando sinais positivos. O VIX, conhecido como o “índice do medo”, recuou para 14,66 (-4,50). Por outro lado, os ETFs que investem em Bitcoin e Ethereum também estão subindo, com entradas líquidas de US$ 552,78 milhões e US$ 113,12 milhões, respectivamente.

No mercado de Futuros, os dados da Coinglass mostram um aumento do interesse: US$ 321,9 bilhões (+9%) em aberto, com um volume de negociações alcançando US$ 222,6 bilhões (+2,5%). As liquidações de traders alavancados giram em torno de US$ 359 milhões, com os investidores que apostavam na queda tendo mais dificuldades, visto que existem mais posições compradas do que vendidas.

Ingredientes como esses mantêm o clima de otimismo, com investidores de todos os tamanhos fazendo compras. O índice de força relativa (RSI) das criptomoedas está na média de 55,67 pontos, o que indica que algumas estão vendidas ou sobrecompradas. Tokens como SOL, DOGE e ETH aparecem na faixa de compra, enquanto nomes como ZORA, KAVA, e SOMI estão mais para a região de venda.

No campo das altcoins, o índice altseason, que rastreia as 100 maiores capitalizações de mercado, está marcando 66 pontos, mostrando que há liquidez crescente neste segmento. Algumas altcoins notáveis incluem o FORM com uma queda para US$ 2,66 (-6,2%), mas com uma semana ruim somando 29,3% de queda. O WLD, por outro lado, subiu para US$ 1,63 (+4,7%), com uma alta de 84,1% nos últimos sete dias.

Entre as moedas que tiveram altas consideráveis, o M subiu para US$ 2,21 (+12,3%), enquanto o DORA teve um desempenho impressionante, alcançando US$ 0,25 (+36,1%). O ULTIMA, por sua vez, foi negociado a US$ 7.704,33 (+12,7%).

Sobre novas listagens, tivemos novidades em diversas plataformas, como a Q na Bybit Futuros e a UB em várias exchanges, incluindo Binance e Bitget.

Nessa sequência de boas notícias, a queda da inflação tem ajudado a dar um gás às criptomoedas. Com o Bitcoin passando por um pico que chegou a US$ 114 mil nesta semana, o clima é de otimismo no mercado.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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